terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Leituras e mais leituras


Acabei de ler "Recordações do Escrivão Isaías Caminha", de Lima Barreto. O livro foi escrito há 100 anos e mesmo assim, vi o hoje nessa leitura. 
Meio triste, mas denunciador da hipocrisia, dos jeitinhos, do preconceito, dos interesses escusos. Gostei do livro e gostei de Lima Barreto. 
Não havia me interessado antes por esses clássicos da Literatura Brasileira, mas como amante das palavras, não pude fugir desse tipo de leitura, o que ajudou-me a sair um pouco da fissura por teologia para outras viagens. Porém, em se tratando de pessoas contando histórias e histórias de pessoas, volto sempre à Teologia, ou nunca saio dela...
Bem, acho mesmo que não vou gostar é do Nelson Rodrigues. Melhor eu dizer isso (ou não) depois que lê-lo, minha opinião agora é puro pré-conceito... (rs).



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Para cabelos (1)

Há algumas semanas ando pesquisando sobre cabelos crespos/cacheados, como o meu. Isso porque os fios brancos chegaram e resolvi dar um "up" no visual, bem de leve, pois ainda sou resistente a gastar muito com cabelos e me tornar escrava de salões e super produções.
Segundo informações obtidas em minhas pesquisas, o melhor tipo de tintura é o tonalizante, pois não tem amônia, o que agride menos os fios e ainda pode ser aplicado em cabelos quimicamente tratados com relaxamento, alisamento ou permanente. 
Descobri também que o tonalizante mais recomendado é o Color Touch da Wella. A linha Básica deste tem bastante variedades de cores e "esconde" em até 50% os fios brancos. A linha Plus cobre em até 70% os fios brancos, mas tem bem menos cores disponíveis. 
O tonalizante não serve para clarear o cabelo - em caso de clareamento, só tinta - e deve ser usado a cada 30 dias, pois ele é menos duradouro que a tinta e vai saindo com as lavagens e por isso, já sei que terei mais esta tarefa fixa em meu calendário... 

Depois de concluir que já havia conseguido informações suficientes sobre tinturas para cabelos crespos e/ou cacheados, fui à luta. 
Comprei o Color Touch, o código da cor/tom foi 6/77, é um castanho escuro. Comprei duas embalagens e preparei as duas achando que por meu cabelo ser muito volumoso iria usar tudo. Engano meu... uma embalagem e meia, talvez até uma daria para utilizar no cabelo todo! Joguei muita mistura fora. Mas, como sou marinheira de primeira viagem, vale os erros.

O processo foi o seguinte: lavei os cabelos com xampu e desembaracei, não passei condicionador. Dividi as madeixas em quatro partes e fui aplicando o produto com um pincel específico pra isso. Como foi a primeira vez que usei, passei no cabelo todo, mas nas outras é só retocar a raiz e distribuir o resto no comprimento, só para dar um brilho a mais (isso eu também ouvi em algum dos vídeos que assisti durante minha pesquisa... rs).
A instrução da embalagem é de que o produto deve ficar no cabelo de 15 a 20 minutos. Eu deixei 45... também ouvi essa dica, mas confesso que não sei se fez diferença. Também envolvi a cabeça com papel alumínio com a parte mais brilhosa para dentro. Isso não está na instrução de uso, mas há dicas...rs.

Na hora de tirar, é só dar um bom enxágue e após, uma boa hidratação com um bom creme. E ficou muito bom!

Não ficou nada diferente da cor natural, só deu mais brilho e vida na aparência seca e opaca que tinha e disfarçou os fios brancos que ficaram meio loiros, mas são bem pouquinhos ainda...

Porém, agora, terei que hidratar o cabelo com frequência, pois por mais que o tonalizante não seja tão agressivo, não deixa de ser química e me obrigará a cuidados especiais, caso contrário, meu cabelo ficará igual a palha de aço!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Arroz Branco - Existe vida além do "Tio João"

Gosto de recomendar coisas que deram certo comigo, por isso, recomendo para quem tem dúvidas se é bom ou não, o arroz branco "Carrefour Discount". (Bem que podiam me pagar pela propaganda..hehehe)

No Carrefour, foi o mais barato que encontrei - embalagem com 5kg, mais ou menos R$ 8 - e gostei muito. Fica soltinho e saboroso. 
Faço sem lavar, graças às minhas amigas Larissa e Queli! rs. Inclusive, a lavagem do arroz nem faz parte da orientação "como fazer" que vem especificada na embalagem...

sábado, 3 de novembro de 2012

Um século de "capital" puro na veia!

"- Que são dez ou vintemil contos que o Estado gaste! Em menos de cinco anos, só com as visitas dos estrangeiros, esse capital é recuperado... Há cidade no mundo no mundo com tantas belezas naturais como esta?
[...] Esforçavam-se por obter as medidas legislativas favoráveis à transformação da cidade e ao enriquecimento dos patrimônios respectivos com indenizações fabulosas e especulações sobre terrenos. [...] Queriam também uma população catita, limpinha, elegante e branca."

O trecho acima foi retirado do livro "Recordações do Escrivão Isaías Caminha", de Lima Barreto. Escrito há 100 anos. Alguma semelhança com o projeto de governo do atual prefeito do Rio de Janeiro?
Expulsa-se os pobres, vende-se a cidade aos estrangeiros às mega empresas e ganha-se bastante dinheiro. Será que esse é o tipo de cidade que queremos? O que a população ganha realmente com isso? Será que isso é progresso? À custa da exploração de pessoas e de dinheiro público?
A mim este modelo de cidade não agrada. Quero inclusão, dedicação do governo ao povo para a longo prazo termos uma população menos desigual.

Não, não quero vender meu país nem minha cidade, Sr. Prefeito!





Não se sabe o que tem do outro lado...

Chimamanda Adiche. Outra aula maravilhosa sobre o perigo de uma única visão acerca da história de um povo ou pessoa.
Tem coisa que eu preciso registrar para não esquecer mesmo.


Um Contador de Histórias que não é só mais um.

Tenho assistido as entrevistas desse cara, Roberto Carlos Ramos, admirável.
Gostaria de falar muitas coisas sobre minha leitura a respeito do que ele diz e vive, mas tudo que eu disser será superficial. Melhor ouvi-lo.



Fico pensando sobre como somos maus. Por que não queremos solução? Muito pelo contrário, criamos muito mais problemas e cada vez maiores.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A Imprensa! Que Quadrilha!

"Nada há tão parecido como o pirata antigo e o jornalista moderno: [...] um faro para achar a presa e uma insensibilidade, uma ausência de senso moral a toda prova... E assim dominam tudo [...] fazem com que todas as manifestações de nossa vida coletiva dependam do assentimento e da sua aprovação [...]. E como eles aproveitam esse poder que lhe dá a fatal estupidez das multidões! Fazem de imbecis gênios, de gênios imbecis, trabalham para a seleção das mediocridades...
[...] é a mais tirânica manifestação do capitalismo e a mais terrível também [...]. São grandes empresas, propriedade de venturosos donos, destinadas a lhes dar o domínio sobre as massas em cuja linguagem falam e a cuja inferioridade mental vão ao encontro, conduzindo os governos, os caracteres para os seus desejos inferiores [...]. E por detrás delas estão os estrangeiros, senão inimigos nossos, mas quase sempre indiferentes às nossas aspirações."

Trecho retirado do livro "Recordações do Escrivão Isaías Caminha" (1909), de Lima Barreto.

Em 100 anos, alguma coisa mudou? Quem "domina" o Brasil ainda é um "jornal"...

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Você é arrogante?

Dogville. Um filme espetacular. Eu gostei, mas quem gosta de imagens dinâmicas, não assista, é paradão e reflexivo.
É claro que a pergunta no título é muito simplória para resumir o filme, mas como não sou especialista no assunto, fico com o mais simples para não me complicar.
Ah, humanos... tão (im)previsíveis.





sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Descobrindo o Cinema como Arte



Assisti o filme 'A Árvore da Vida'. Não entendi nada. No início, achei interessante, drama, como indicado na capa, depois comecei a ficar com dor de cabeça de tão confuso que ficou pra mim.
Terminado o filme, minha sensação foi de frustração. Admirei as imagens, a atuação das crianças e mais alguns detalhes de música e som, mas vi cenas desconexas e uma história meio sem pé nem cabeça...
Tive que pesquisar para diminuir o desgosto e pelo menos tentar entender o filme. Busquei algumas críticas, a maioria positiva, mas continuei sem entender. As críticas negativas são "pobres" como a minha, de gente que não gostou porque não entendeu.
Encontrei algo maravilhoso, uma informação nova e muito bem fornecida através deste texto que tenta explicar como assistir o filme citado aqui.
Descubro então, que cinema é uma arte de verdade, não estando restrita a boa atuação de atores ou efeitos especiais, é muito mais sublime porque de alguma forma retrata a alma de quem está por trás, o diretor, por exemplo. A partir disso, posso assistir filmes com outra visão que não seja reduzida ao entretenimento.
Transcrevo algumas frases que foram muito esclarecedoras:

"Não sabemos ver cinema como arte"
"O cinema deixou de ser uma arte relacionada à imagem e à imagem no tempo e se tornou teatro filmado."
"Não há pecado em assistir a um filme por pura diversão. Mas não é inteligente utilizar o entretenimento como critério final de julgamento da arte."
"Se você sabe ver um filme como arte e não gostou de Tree of Life, isso não se aplica a você. É perfeitamente adequado desaprovar de forma inteligente uma obra de arte. Mas infelizmente isso não se aplica à maioria do público brasileiro."
"Para superar o incômodo da ausência de linearidade o expectador precisa saltar da atitude naturalista para uma atitude poética, e explorar as analogias e conexões estéticas entre as partes aparentemente “soltas” do filme, exatamente como na poesia escrita. A diferença é que a poesia agora é feita de imagens e narrativas."
"Outro ponto importante é que o filme é completamente autoral. Quase sempre, quando vemos um filme, ficamos impressionados (ou não) com a atuação dos atores.  O filme não pretende pôr à frente o ator, a atuação, nem ser fiel a uma narrativa escrita anterior, mas exprime a interioridade do diretor, sua experiência do mundo e sua percepção poética das coisas. "

Nunca sequer prestei atenção em quem era o diretor, a não ser Steven Spielberg... 
Realmente, eu não sei assistir filmes como verdadeira arte. Como nunca é tarde para aprender, posso/podemos começar agora!


Link do texto citado: http://ultimato.com.br/sites/guilhermedecarvalho/2012/03/30/como-assistir-a-arvore-da-vida-de-terrence-malick-3/

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Mulheres, Homens e Cia.

"O teu desejo será para o teu marido e ele te dominará". Esta frase está no texto do livro de Gênesis. Explicamos esta afirmação entendendo que é uma das consequências do pecado e da desobediência da mulher. O homem teve, também, suas "maldições".
Interessante pensar o seguinte: para a mulher ter seus desejos submetidos ao marido é uma "maldição", já para o homem ter que tirar do suor do seu trabalho o sustento, é uma honra. Homens bem empregados são honrados, mulheres sujeitas a seus maridos são nada. Homens não empregados são nada, mulheres bem empregadas são ativas, descoladas, inteligentes.
Vejo aqui que o valor está no trabalho e não na sujeição e se o valor está no trabalho e é o homem que "deve" trabalhar, o valor está nele. E a mulher? Esta, talvez sirva a quem trabalha, lhe dê conforto, carinho, prazer... traduzindo: ele dá a casa, a comida e a roupa, ela faz a comida, deixa a roupa lavada e pra melhorar, faz sexo, muito sexo! E isso não é trabalho? E como é! Por que será que justamente este trabalho não tem valor como o outro, dito masculino? Talvez porque o valor realmente não esteja no trabalho e sim no homem. Vivemos sim, em uma sociedade machista, muito da hipócrita e com valores deturpados. 
Por que não há valor na sujeição? O que nos ensinaram sobre sujeitar-se? No dicionário está que é: dependência, submissão, acatamento. Ou seja, um manda o outro obedece? É isso, tem como manobrar para dizer que é outra coisa? Acho que não, a mim parece claro. E então, que mal há em sujeitar-se? Na verdade o mal está em a quem vamos nos sujeitar. Quem sujeitou não amou, pelo contrário, maltratou, humilhou, matou. Então, o que deve mudar para que a "sujeição" seja aceita é quem sujeita. Este/a deve amar, elevar, se importar com quem está sujeito.
Hum... aí, caímos na maldade naturalmente humana. Quem fizer isso, perderá o aparente domínio, o aparente controle, não será mais o/a dono/a da situação. Se a sujeição for algo bom e prazeroso para o bem, haverá quem se sujeite, mas se for má, haverá mais ainda quem se revolte, e é o que há agora, revolta e só.
E as mulheres... ainda tentam provar aos homens que são capazes, mesmo tentando se desvencilhar do "domínio" deles, ainda estão escravas da forma como eles as veem. Querem ser iguais/melhores/maiores, querem dominá-los, querem sujeitá-los tanto quanto eles querem isso delas. Um ciclo vicioso, cansativo e chato. E etc.

sábado, 28 de julho de 2012

Visita ao Pão de Açúcar - Rio de Janeiro!


Diferente da nossa ida ao Cristo, a visita ao Pão de Açúcar foi maravilhosa! 
Compramos os ingressos, entramos no Bondinho e subimos via teleférico até o morro da Urca. O ambiente lá é muito agradável e a vista linda.
Dali pegamos novamente o bondinho e fomos até o Parque do Pão de Açúcar, o morro mais alto. Espetacular! Uma visão ampla do Rio e lindíssima. 
Passamos ali uma ótima tarde e ao anoitecer, as luzes da cidade vista lá de cima... sem palavras, é encantador.
Esse ponto turístico do Rio vale muito a pena conhecer, mas infelizmente não é nada barato.

Valores (em julho/2012): R$ 53 adulto e R$ R$ 26 crianças a partir de 6 anos.
Para "embarcar" no bondinho: Av. Pasteur, 520 - Urca - Rio de Janeiro

Informações detalhadas no site.  

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Passeio ao Cristo Redentor - Corcovado

Descrevendo sobre minha impressão a respeito das visitas ao Cristo Redentor, no morro do Corcovado, localizado no Parque Nacional da Tijuca.

Para visitar o Cristo, meu primeiro passo foi a pesquisa na internet sobre como chegar e valores de tarifas.  
O site que consegui acessar foi o do Trem do Corcovado, que nos leva do bairro do Cosme Velho até os pés do Cristo. Creio que esta é a forma mais fácil e prática de chegar, mas os valores são altos.
Continuando a pesquisa, encontrei vários sites e comentários que citavam a visita ao Corcovado/Cristo, mas, sinceramente, nada detalhado o suficiente.
As opções apresentadas foram o Trem do Corcovado, vans ou táxis, atualmente, carros não podem subir, devem ir até a Estrada das Paineiras e estacionar por lá mesmo. O site do Trem informa que no valor pago já está incluso o ingresso ao Cristo, sobre as vans não é dito nada de valor, média de preço do táxi também não. Fiquei em dúvida sobre quanto custaria somente o ingresso ao Cristo, pois subir à pé, também seria uma das opções, sendo que a informação que li era que deveríamos caminhar 2 km de subida e só faz isso quem tem ou está com um super espírito de aventura. Achei que no site do Guia Oficial de Turismo do Rio, as informações também são limitadas. Talvez o melhor fosse entrar em contato via telefone. Até este momento da pesquisa, já achei desgastante, pois uma das 7 Maravilhas do Mundo deveria ser mais explícita, além das lindas fotos divulgadas também as opções de chegada no local.

Fui com minha família. Seguimos até as Paineiras, estacionamos - o "estacionamento" é na estrada mesmo, fica uma fileira de carros estacionados, dividindo a pista com duas mãos, ida e volta e ainda pedestres. Uma loucura em dias de muito movimento como o dia em que fomos, simplesmente lotado!
Como o acesso ao Corcovado estava lotado (parece que todos os visitantes resolveram ir no mesmo dia!), haviam duas filas enormes, uma para comprar o ingresso e outra para entrar nas vans e subir. Nesse momento eu entendi que nas Paineiras tem uma bilheteria que vende os ingressos para o Cristo e este ingresso, é um convênio entre o Parque Nacional da Tijuca e a Cooperativa de vans.

O passeio foi bom, a vista lá de cima do Cristo é simplesmente linda. Pena estar tão lotado, não estava fácil sequer andar, quanto mais admirar a vista e tirar fotos. Os comentários que ouvi de pessoas que já foram várias vezes ao Cristo foram que nunca haviam visto o Cristo tão lotado!


A parte ruim:
Tem pessoas - até uniformizadas! - que ficam no caminho abordando os carros que estão indo em direção ao Corcovado, oferecendo serviços como se fossem credenciados com as vans. Eles cobram um certo valor que "inclui o ingresso e a subida de van até o Cristo". Na verdade o que eles tem é um "conchavo" com a bilheteria e os auxiliares das vans e o que fazem é o seguinte: acompanham/guiam a pessoa até as Paineiras, compram os ingressos direto na bilheteria sem enfrentar filas e tentam encaixá-las direto na fila das vans, na frente, ou seja, furam a fila!
As próprias auxiliares das vans, as credenciadas, recebem grupos e tentam encaixá-los na frente da fila, direto para a entrada na van. Golpe seguido de golpe e cada um querendo "tirar o seu".
E quem fiscaliza isso?

Foi apenas um dia das férias de julho, imaginemos como será durante os eventos esportivos nos próximos anos...



Acesso ao Cristo Redentor 
Informações (em julho de 2012):


Trem do Corcovado
Sai do Cosme Velho. As tarifas especificadas no site são: R$ 44 adultos e R$ 22 crianças de 6 a 12 anos. Mais detalhes no site.

Vans (só descobri o site depois que visitei o Cristo e vi o nome da cooperativa das vans que nos leva até lá)
Vai de carro ou táxi até o estacionamento das Paineiras, compra o ingresso na bilheteria que tem na frente da subida do Parque Nacional. Valor: R$ 26,53 (alta temporada) e R$ 18,53 (baixa temporada). Crianças com idade até 12 anos não pagam.

A pé
Não encontrei informações suficientes, apenas que são 2 km de subida. Vi pessoas subindo a pé, tiveram que chegar de carro até as Paineiras e caminharem numa estrada de subida e curvas até o Corcovado, sendo que, ao que me parece, não tem como ter acesso ao Cristo, pois para subir a escadaria de acesso, deve-se passar por uma roleta que é liberada apenas com o ingresso.

De carro
Carros foram proibidos de subir até o alto do Corcovado, os únicos veículos que sobem são as vans ou outros autorizados. O carro deve ser estacionado nas Paineiras, próximo a bilheteria das vans e o restante do caminho deve ser feito de van.

Importante: não aceite que comprem o ingresso para você, todos tem acesso a bilheteria das vans e ao trem. A não ser que seja um guia credenciado e que você saiba exatamente quanto está pagando a ele e quanto está pagando pelo ingresso. Tem muitos mal intencionados no caminho cobrando valores abusivos por serviços que eles não são autorizados a prestar.


quarta-feira, 21 de março de 2012

Ao mestre, com carinho. Saudações de uma eterna aluna.

Aos/Às mestres/as com carinho, muito carinho.
Saúdo aos/às meus/minhas professores/as que tanto me ensinaram e sem exagero, alguns mudaram minha vida em alguns aspectos que mudaram outros e acabaram mudando quase tudo em mim. A estes/as, meu carinho. Merecem muito mais. Merecem muito mais mesmo. 
Tia Ester na Ed. Infantil, IERJ. Lembro que era calma e nos convidou, a mim e a minha família para participar de algum evento, não lembro qual, mas sei que nós fomos. Esta ia além dos muros da escola, foi o que ficou.
Tia Helena, antiga 1ª série, IERJ. Era um doce de pessoa e sensível, lembro dela chorando, lamentando algo com uma outra professora...
Tia Marilene, antiga 3ª série, CIEP Nelson Mandela. Esta me marcou porque era engraçada, ensaiava os alunos para as peças e representava também, morríamos de rir... E me marcou também, pois tudo nesta escola me marcou demais para o bem. Saudades, muitas, dos 2 anos que estive ali.
Prof. Pedro, antiga 5ª série, Geografia, Escola Jair Tavares. Me fez entender o que era magma e península! Eu não esqueci dessa aula. Era engraçado e parecia gostar do que fazia.
Prof. Ester, Português ainda na 5ª série. Lembro perfeitamente do seu exemplo para nos explicar o uso da vírgula: "perdoei, não mate" diferente de "perdoei não, mate." Era bem baixinha, sempre bem maquiada e arrumada.
Prof. Miguel, antiga 7ª série, Matemática,  Escola Jair Tavares. Excelente! ele olhava para a turma e todos calavam (conversávamos bastante). Era alto, tinha uma figura imponente, impunha respeito naturalmente. E como sabia, meu Deus! Como ele sabia explicar matemática. Certa aula eu conversava um bocado e ele me chamou a atenção depois e eu disse que iria tirar 10 em sua prova. Tirei o 10. Ele como um grande professor, gostou de ter "perdido" o desafio.
Prof. Alexandre, antiga 8ª série, Ciências, Escola Rio de Janeiro. Engraçadíssimo, extrovertido, suas aulas eram prazerosas. Tirei 10 ou 9,0  logo na primeira prova, sendo recém-chegada à escola. Foi uma ótima impressão...rs. Dele, ouvi pela primeira vez que em Ciências, nunca deveríamos marcar como correta uma questão de prova onde houvesse as palavras "sempre" ou "nunca", pois nada era tão absoluto nesta matéria. Aprendi sobre prótons e nêutrons.
Prof. Cláudia, 1º ano do Ensino Médio, História, CEAPJ. Sem comentários!! Excelente. Nessa aula comecei a escrever sem parar, porque ela falava sem parar! Explicava maravilhosamente bem, contando história... Aprendi a amar História, não me interessava em aprofundar-me devido às preocupações fúteis da adolescência (hoje julgo assim), perdi foi tempo... que pena.
Prof. Delaídes, 2º ano do Ensino Médio, Turismo, CEAPJ. Dedicada. Na época, eu achava que ela era meio doida...rs. Descobri depois que era professora de Geografia mas lecionava para nossa turma Turismo, a matéria técnica na qual estávamos nos especializando. Ela era prática e informada, suas aulas eram engraçadas, buscava sempre um jeito novo de passar a matéria. Aprendi a emitir bilhetes aéreos.
Prof. Fortunato, 2º ano do Ensino Médio, Filosofia, CEAPJ. Ele era demais! Engraçado e ativo, tentava trazer a matéria para o nosso contexto, o que a deixava menos chata para mim, eu detestava Filosofia, mas gostava das aulas dele, ou do seu método de ensino. Ele parecia amar o que fazia. Aprendi sobre René Descartes, "penso, logo existo".
Prof. Ronaldo, 1º período, Ensino Superior, curso de Turismo. O que me chamou a atenção neste professor era a segurança com que falava, o domínio da matéria, História da Cultura. Me apaixonei por aquilo que eu desejava, mas não conseguia alcançar, aprendia, mas só para fazer uma boa prova. Chegamos a reunir com os alunos, pois ele usava palavras muito rebuscadas e nem todos conseguiam acompanhar as aulas. Ele teve muito boa vontade e sempre que "caprichava" demais, traduzia os termos para nós. rs. Lembro de Taylor e Franz Boas, só dos nomes. Mais tarde iria me apaixonar novamente, nas aulas do Cleinton.
Prof. Bíblia! Nela tomei gosto pela leitura, onde nutri uma vontade incontrolável de estudar e ler, precisava entender os mistérios que nela continha. Precisava estudar e esquadrinhá-la. Tentava me remeter ao seu tempo, mas só conseguia ver o meu. Ah, Bíblia, precisa me fazer ir tão longe...?!
Prof. Edson Martins, EBD, classe de jovens da IBMC. Este merece um espaço bem elaborado aqui. Excelente. O fato de ser um cristão sério, um baita profissional e super estudioso, o fez referência no início e meio da minha caminhada cristã. Era um prazer ouvi-lo aos domingos e uma raiva não conseguir ter acesso a ele... sobre o que eu poderia conversar, além de fazer perguntas?! Grande professor.
Prof. Osvaldo, 1º período de Teologia, Epistemologia. Surreal! Um excelente professor, comprometido com o ensino, com a verdade, com o que se propôs a ensinar. Me deixou maluquinha lendo Edgar Morin, a cada dez palavras lidas somente duas eu entendia...rs. Ainda me deixo enlouquecer, pois o leio até hoje e ainda não consegui aprender grande parte de seus ensinos. Dele, ouvi pela 2ª vez que em Ciência, nada é verdade absoluta. A parte dele, creio, foi bem feita... cá estou: buscando estudar mais e mais. A minha, certamente, ainda está muito incompleta. Aprendi mais sobre amar as pessoas.
Prof. Cleinton, 1º e 2º períodos de Teologia, Antropologia e Sociologia. Sem palavras nem comentários... Espírito jovem, franco, cheio de força e vigor e apaixonado pelo que fazia, era tão nítido que nos fazia apaixonar também, uns gostaram, outros nem tanto. Eu amei! Antropologia mais ainda! Despertou mais e mais meu gosto pela leitura, além da Bíblia.
Prof. Dionísio, 2º e 3º períodos de Teologia, NT I e II. Lindo. Suas aulas eram um bálsamo para mim, muito boas e tranquilas. Muito bom professor, explicava divertidamente bem, nos fazia caminhar nas ruas com as personagens das quais falava/ensinava. Ai, que saudade do Seminário!
Prof. Celeste, 1º período de Teologia, Português. Lindíssima! Doce, incentivadora. Amei suas aulas pelo privilégio de ouvi-la, já que não estudávamos gramática. Ela disse, acerca de uma resenha que fiz, que eu escrevia bem... vindo dela, fiquei toda boba. rs. Queria que ela corrigisse minha Monografia... ao menos lesse e desse seu veredito.
Prof. Leonir,  4º  período de Teologia no Betel, Discipulado. Alguém que toca fundo, profundo. Comprometido e sincero. Busca viver e fazer o melhor que pode para não ser só mais um filho de Deus, mas um real filho de Deus, prega o que vive e ensina com a vida. Um grande professor e discipulador, meu atual pastor.

Minha gratidão a vocês. 

sábado, 17 de março de 2012

EUA, não. Fico aqui, Brasil.

Geralmente me abstenho de ler notícias, elas são terríveis, dolorosas. Revolto-me demais com algumas dessas notícias e um exemplo é a que acabo de ler (link), que retrata um dos tantos problemas dos EUA. Lá ainda se fala em população negra e população branca e isso com um tom separatista, ainda. Aqui no Brasil, o lance acontece sim, mas acho que é mais ameno, acho, só acho, não estudei nem pesquisei para ter certeza disso.
Escolas públicas nos EUA, vemos nos filmes: a garota que quer ser a mais popular da escola, o galãzinho, o brabo que quer pegar o novato e os mais "tímidos" na saída, brigas, canivetes, armas, tráfico de drogas e consumo, desrespeito. Não sei se isso é geral, mas é o que se vê na ficção e acho que é reflexo do que acontece realmente, assim como aqui, fora os filmes pornográficos brasileiros, o cenário de violência retratado se identifica com nosso meio urbano. 
A notícia diz que famílias negras estão optando por educar seus filhos em casa, o chamado home schooling (educação domiciliar), porque a escola tem oferecido muito perigo. São infindos os motivos e consequências disso e não vou mapeá-los.
O que me entristece e muito é perceber que, lá como aqui no meu país, negros ainda sofrem as consequências da maldade executada há anos, muitos anos atrás, quando os levaram/trouxeram de suas terras para serem escravos ali/aqui.
Infelizmente, aqui, a maioria da população negra não pode pagar os estudos dos filhos e como suas mães e pais trabalham, não podem, obviamente ensiná-los em casa, fazer um trabalho de casa já é difícil! E aqui não temos ensino via internet reconhecido e poucas destas pessoas teriam acesso a internet em casa para cumprir o currículo escolar.
Não, não interessam políticas que introduzam o negro Cotas não são suficientes!!!!! Aqui no Brasil precisamos de melhores escolas para que TODOS possam ter um ensino de qualidade, ir à escola com prazer, respeitar e ser respeitado/a por seus/suas professores/as felizes por fazerem parte de um bom sistema de educação e por verem os resultados de seus esforços e trabalho.
É, problema com negritos/as ("eu sou neguinha!") em todos os lugares onde foram/fomos escravos/as um dia, países desenvolvidos ou não. Aliás, os EUA não deveria ser considerado desenvolvido até que esta questão fosse resolvida, isso deveria estar na lista de quesitos para adquirir o selo de "desenvolvido". Já o Brasil, não é mesmo e mesmo assim, prefiro os problemas daqui, ficar por aqui e resolver por aqui. De lá, bastam as más notícias.

sábado, 10 de março de 2012

Joga a velha fora?!

Certo dia, "apreciando" outdoors da cidade, deparei-me com a mensagem "joga a velha fora". Trata-se de uma promoção/campanha do Jornal Meia Hora que, através da troca de selos, disponibiliza utensílios de cozinha como panelas, baixelas, etc.
Ridículo! Achei uma grande falta de respeito. Pode-se dizer que o slogan da campanha é para estar de acordo com a "irreverênia" e humor típico deste Jornal. Eu o li pouquíssimas vezes e detestei, é irreverente até demais, os textos são pobres, usam uma linguagem grosseira, as notícias também não acrescentam, uma mistura de futilidade (que infelizmente não é exclusividade deste) com assuntos importantes que são tratados da mesma forma que as futilidades. Na minha opinião este tipo de publicação não faria falta alguma, não é nada instrutivo, ainda mais para um povo como nós, brasileiros, carentes de leitura e boas notícias em todos os sentidos da palavra.
Ridículo porque, quem olha a imagem da campanha verá uma linda silhueta firme e "jovem", contradizendo a pobre "velha" que deve ser jogada fora. Claro, sugere-se a renovação da sua cozinha, mas em tom agressivo e ofensivo sim, entendemos perfeitamente os valores implícitos ali, ou seja, nenhum, pois traz como pano de fundo a triste realidade do ser humano que dá mais importância a aparência estética do que o que realmente tem valor: a vida! Troque a mulher velha por uma jovem, não importa o quanto a velha te "serviu", agora ela não presta. Em se tratando de panelas, colheres, potes e sei lá mais o que, ótimo, mas sugerir tratar vidas como coisas e vice-versa, é feio demais.
É isso que vamos engolindo massivamente, diariamente, agressivamente durante nossas saídas diárias pelas ruas, desvalorização. Acostumem-se com isso, "eles" querem e nós queremos e, infelizmente, já acostumamos...

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Chambaril

Exercitando a mente novamente!
A Palavra de hoje é CHAMBARIL. Substantivo masculino, é um pau curvo que se enfia nos jarretes (tendão da perna dos quadrúpedes) do porco morto para o pendurar e abrir.

Frase: Analisando bem, para mim, é estranho matar animais para comer, se eu vir o porco na etapa do chambaril, acho que não conseguirei comer sua carne, que é uma delícia!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Aluá

Exercitando a mente...
ALUÁ, esta é a palavra de hoje, escolhi por ser bonitinha e interessante.
É substantivo masculino, apesar de terminar com 'a'. De origem brasileira (deve ser indígena, descobri que gosto de palavras indígenas!).
Bebida refrigerante feita de água com farinha de arroz ou de milho torrado, e fermentada com açúcar em potes de barro; é também um tipo de refrigerante preparado com cascas de abacaxi pelo mesmo processo.
Será que boa?

Frase: Não tem frase, não sei o que dizer do aluá. Como me falta criatividade...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Ãatá

Exercitando a mente.
A palavra de hoje é ÃATÁ!
Brasileiríssima, doTupi, esta palavra me atraiu bastante por ser indígena. Apesar de parecer, não é substantivo feminino e sim masculino, é uma canoa de pesca com proa e popa achatadas, usada pelos índios do Amazonas.

Frase: Difícil deve ser navegar numa ãatá, pode ser que não seja muito segura...

Não encontrei uma imagem específica da ãatá, mas para ficar na lembrança, uma canoa indígena.

Visita íntima para menores infratores?!

Nossas leis...

LEI Nº 12.594, DE 18 DE JANEIRO DE 2012.
Art. 68.  "É assegurado ao adolescente casado ou que viva, comprovadamente, em união estável o direito à visita íntima."

Este "comprovadamente" é mediante testemunhas ou é necessário um documento registrado em cartório que declare a união estável?
Segundo o que li até agora, vale qualquer "comprovação"... Tantos agravantes em 2 linhas.
Como evitar a gravidez na adolescência? Quem realmente vai cuidar desses filhos? E as DST's? Será que isso realmente ajuda na reabilitação do menor? Quem é que vai se relacionar com o/a menor, não seria outra/o menor? Será que assim realmente protegemos nossos/as adolescentes?
Tantas contradições... Tristes contradições.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Ábaco

Exercitando a mente.
Palavra de hoje: ÁBACO
Ábaco é um substantivo masculino. Substantivo, segundo minha aprendizagem primária, chamada hoje de fundamental, é o que dá nome a objetos, coisas (é o que eu lembro, pode não ser esta a definição exata). Ábaco é o nome dado a certos aparelhos utilizados pelos calculistas na antiguidade, também usado para ensinar crianças a contar.

Menos importante: na arquitetura é a parte superior dos capitéis (eu não sei exatamente o que é capitel, o que sei é que é a parte superior de uma coluna, então ábaco seria a parte superior da parte superior?!) das colunas clássicas; espécie de aparador antigo; bastão usado pelo grão-mestre dos templários (quanto a este, nem vou procurar o que é isso, pelo menos agora) 

Frase: Ábaco, esta uma palavra que não terá grandes funcionalidades no meu dia-a-dia, ou quase nenhuma.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Altruísta

Ouvi uma dica para exercitar a mente: buscar o significado de certas palavras no dicionário e inseri-las no meu vocabulário.
A palavra de hoje é ALTRUÍSTA.
Esta palavra é um adjetivo e adjetivo, segundo minha aprendizagem primária, quer dizer qualidade. Altruísta vem de altruísmo que é um substantivo masculino e quer dizer: amor ao próximo, filantropia (amor à humanidade).
Sendo assim, altruísta é quem tem altruísmo e é também o antônimo de "egoísta"!
Maior exemplo de altruísta: Jesus, o Cristo.

Frase: será que existe amor altruísta e amor não altruísta?